desconfiança na justiça

Secretário de segurança do Rio diz que policiais pensavam não ser presos se matassem juíza:
Um mês após assassinato de Patrícia Acioli justiça carioca determina prisão de 3 possíveis suspeitos de cometerem o crime:
Blog Noticiaronline
Da redação web.

O secretário de segurança pública do Rio de Janeiro afirmou nesta segunda, 12, que os policiais que assassinaram a juíza Patrícia Acioli há um mês em
Niterói, não acreditavam que seriam punidos pelo crime.
A afirmação surgiu durante uma entrevista coletiva a imprensa, nesta segunda dia em que se completa um mês do assassinato da magistrada.
Também foi neste dia, que a justiça carioca determinou a prisão de 3 policiais, acusados de matarem a juíza na porta de sua casa em Niterói, região
metropolitana do Rio de Janeiro em 12 de agosto, com 21 tiros.
Segundo informações, o motivo do crime seria para tentar evitar que a magistrada solicitasse a prisão dos agentes, que eram investigados por suspeita
de um assassinato contra um jovem de 18 anos.
A advogada dos pms, os teria informado que a juíza teria intenção de expedir o mandado de prisão. Mas sem saber que o documento já havia sido expedido
pela magistrada, os policiais seguiram Patrícia do forum em que trabalhava na 4ª vara criminal de São Gonçalo, até sua casa em Niterói. Lá, teriam
efetuado os 21 disparos contra a profissional que não tinha nem uma proteção de escolta desde o ano de 2007.
Patrícia Acioli atuava firmemente no combate ao crime organizado no Rio de Janeiro. Tinha como alvo de investigações e sentenças, milícias em torno do
Rio, bem como policiais militares que atuam no batalhão em São Gonçalo, e que são suspeitos de envolvimento com o crime organizado bem como de
assassinar pessoas inocentes.
Sua atuação frente a seu trabalho lhe rendeu dezenas de condenações, e seu nome incluso em uma lista de 11 pessoas que estão marcadas para morrer. Até
o ano de 2007, Acioli andava com escolta de seguranças armados, fornecidas pelo tribunal de justiça do estado. Porém em 2009, essa escolta foi
suspensa porque o TJRJ acreditava não ser mais necessária.
Bastou pouco mais de 2 anos dessa decisão sem o menor nexo, para a juíza ser brutalmente assassinada.
Durante a coletiva de imprensa, o presidente do TJRJ declarou que mesmo se tivesse com a escolta, Patrícia teria sido morta porque os policiais haviam
decidido a matar.
Na realidade, tudo não passou de papo, para tentar tirar o dele da reta, e não assumir a culpa pelo crime que de fato aconteceu, por negligência do
governo estadual.
Os policiais que tiveram prisão decretadas estão detidos e devem permanecer a disposição da justiça. Internamente, eles já estavam presos em batalhões
do Rio mas agora devem ir para a cadeia.